Instituto Céu Aberto homenageia Professora Maria José

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     A professora Maria José dos Santos, conhecida carinhosamente por Mariquinha, nasceu no dia 30 de Setembro de 1967, na fazenda Jequiá do Fogo, na Usina Sinimbu, é a filha caçula do casal Heleno Rodrigues dos Santos e Djanira Olívia dos Santos.

Quando criança mudou-se para o sitio passagem, na época pertencente ao município de Junqueiro, onde viveu por lá até os 15 anos. Sua vinda para Luziápolis, na época, Pau do Descanso, se deu no ano de 1982, o mesmo ano em que se matriculou na 6ª série na Escola Cenecista de 1º e 2º grau Miguel Matias, na nossa Campo Alegre, onde posteriormente concluiu o 2º grau do curso de magistério. Aos 24 anos casou-se com Ariosvaldo Firmino, com quem teve dois filhos: Marta e Alberto.

    Em abril de 1985 começou a trabalhar Escola Felizardo Souza Lima recebendo instruções da Então Secretária de Educação dessa época, Neide Granja e da coordenadora Marilí Vieira, assim tornou-se a primeira secretária das Escolas: Rui Barbosa, Felizardo, José Vieira e José Firmino, na época eram chamadas de escolas integradas. A professora Mariquinha tornou-se Diretora da Escola Felizardo por 16 anos e se efetivou como funcionária efetiva de Campo Alegre em 1998, por esse período também atuou como professora de Geografia, Filosofia e Sociologia. Sua gestão foi marcada pela dedicação incondicional, pois via o seu cargo como uma missão, missão árdua, porque tinha em suas mãos a responsabilidade de 2.000 alunos e 100 funcionários, no entanto, com muita sabedoria e paciência, suas características principais, fizeram a diferença na vida de muitos, pois sempre teve seus funcionários como parceiros, com isso promovia sempre a harmonia no ambiente de trabalho.

    Como professora sempre motivou seus alunos mostrando que eram capazes e dessa forma formou discípulos a exemplo dos que hoje dão continuidade ao seu trabalho e seu profissionalismo.

    Mariquinha mostrou que para fazer a diferença na vida das pessoas não basta apenas ter títulos, é preciso ver cada um em sua volta como pessoas, com suas diferenças e suas limitações, valorizando cada um, mostrando sua importância. Dessa forma, fez da Escola Felizardo um lugar onde todos tinham o prazer de trabalhar lá, porque se sentiam em sua própria casa.

Por Luzinete Olívia, sua irmã.